A doença de Parkinson é a segunda doença neurodegenerativa mais comum, ficando atrás apenas do Alzheimer. Como uma condição progressiva, seus sintomas tendem a piorar ao longo do tempo.
Embora o tremor seja amplamente associado à doença, ele não é o sintoma mais importante. Cerca de 20% dos pacientes podem não apresentar tremores. O sinal indispensável para o diagnóstico é a bradicinesia, caracterizada por movimentos lentos e dificultosos. Além disso, a tríade principal da doença inclui bradicinesia, tremor de repouso e rigidez muscular.
Sintomas principais da doença de Parkinson
- Bradicinesia: Movimentos lentos e demorados. Pode ser notada ao caminhar, no balanço reduzido dos braços, na diminuição da frequência do piscar de olhos e na dificuldade ao realizar movimentos simples, como abrir e fechar as mãos.
- Rigidez muscular: Aumento do tônus muscular, tornando os movimentos mais travados e com pouca elasticidade. O paciente pode sentir os membros mais “endurecidos”.
- Tremor de repouso: Ocorre quando o paciente está em repouso, como ao deixar a mão apoiada sobre a cadeira ou durante uma caminhada.
Para o diagnóstico, é necessário que o paciente apresente bradicinesia associada a tremor de repouso e/ou rigidez.
Outros sintomas da doença de Parkinson

Além dos sintomas motores, a doença também pode causar manifestações como:
- Depressão e ansiedade
- Apatia e alterações cognitivas
- Dor e instabilidade postural
- Hipersalivação e constipação
- Alterações urinárias e demência
O diagnóstico é essencialmente clínico, baseado na avaliação de um neurologista. Em casos atípicos, exames como a ressonância magnética do crânio podem ser solicitados para descartar outras doenças com sintomas semelhantes.
Se você apresenta algum desses sintomas ou tem dúvidas sobre a doença, procure um médico neurologista para uma avaliação detalhada. O diagnóstico precoce e o acompanhamento adequado são essenciais para melhorar a qualidade de vida dos pacientes.